Dá-me um copo de água,
a boca dess'ar fresco,
a neblina que cai no jarro d'ar,
falo para o espelho
e peço à minha imagem
o que não ousaria pedir,
nem a mim próprio.
Dá-me a paisagem onde a amante dorme.
Maria Gabriela Llansol (2000). Onde vais, drama-poesia?. Lisboa: Relógio d'Água.
"II. Oferendas", p.41.
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