sabato 14 febbraio 2009

personagem invisível - personaggio invisibile

reencontrar a beleza da memória é o fio transparente que se perde e pouco se vê. não permanece a estrutura, se a estrutura não é de ponte. e até a ponte consegue cair.

de fraqueza, na realidade, vai-se crescendo. o meigo da fraqueza é a repetição, ao contrário da memória. na cidade invisível, como no sonho, as ruas são tortas e tortuosas e ninguém sabe ao certo como se respira. nem a rotina. chora-se demais e o espaço infame do que foi ameaça o sorriso em ritmo praticamente constante.

a personagem invisível sabe onde nasceu, mas não importa. na verdade é tão invisível que chega a perder a propriedade intrínseca do lugar. tão pouco vista se consagra, e no entanto os seus olhos são dois gigantes que impotentemente tentam mastigar a globalidade. só se configura como personagem porque, na sua categoria desestruturada, outros conceitos se devem encastrar nela.




ritrovare la belezza della memoria è il filo trasparente che si perde e pocco si vede. non rimane la struttura, se la struttura non è quella di un ponte. e anche il ponte riesce a cadere.

di debolezza, in realtà, si va crescendo. il tenero nella debolezza è la ripetizione, al contrario della memoria. nella città invisibile, come nel sogno, le vie sono storte e tortuose e nessuno sa bene come si respira. nemmeno la rottina. si piange troppo e lo spazio infame di quel che è stato minaccia il sorriso in ritmo praticamente costante.

il personaggio invisibile sa dov'è nato, ma non importa. in realtà è cosi invisibile che riesce a perdere la proprietà intrinseca del luogo. cosi poco vista si costituisce, e però i suoi occhi sono due giganti che imponentemente provano a masticare la globalità. si configura come personaggio appena perché, nella sua categoria non strutturata, altri concetti si devono incastrare in lei.

1 commento:

  1. "Dizem que em sua boca se realiza a flor
    outros afirmam:
    a sua invisibilidade é aparente
    (...)um rosto muito belo surge etéreo
    na vasta insónia que nos isolou do mundo
    e sorri (...)"

    E que o Al Berto me desculpe os cortes

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